sábado, 1 de fevereiro de 2014

PASSEANDO DEBAIXO DA CHUVA


Um dia antes, minhas irmãs tinham ganhado balões daqueles que voam. E a minha irmã do meio falou:''Isadora, eu vou te dar meu balão!" E eu, boba, acreditei! Peguei o balão, e ela saiu correndo segurando ele. Eu entendi: Ela fingiria que tava me dando o balão, eu tentaria pegar e ela sairia correndo com ele. Mas ela não contava que eu fosse mais rápida e pegasse o balão. Aí a cordinha que prendia o balão saiu e ele começou a esvaziar. E, é claro, ela ME CULPOU! Mais tarde eu, a vovó e a tia Carol resolvemos sair comprar umas coisas. E a gente foi andando olhando como se nunca tivesse visto a cidade. Paramos na sorveteria e tomamos muuito sorvete. 008bdqrrDepois começou uma chuva fininha. A vovó e a tia tinham trazido guarda-chuva. Eu não. Fiquei com a tia no guarda-chuva dela. Me molhando um pouquinho. Mas eu tava adorando. A chuva começou a ficar muito grossa! E eu amei, mas aí começei a sentir muito frio, e eu quis ir embora logo. Mas a gente ainda ia ter que passar na loteria, no supermercado, e depois pra casa. Mas a gente tava muuuito longe dos dois.                                                                                     Chegamos e fizemos as compras. A chuva tinha ficado fina, depois tinha engrossado de novo. Mas agora era só subir duas ruas e a gente iria chegar em casa! VIVA! A tia Carol parou perto de um carro preto pra conversar com a vovó. Eu ri. A vovó perguntou:"Por que você está rindo?" "Quando a tia parou perto do carro eu pensei por um instante que que ela iria entrar nele pra se refugiar da chuva. E ela iria nos chamar pra entrar também. A gente entra e descobre que o carro é quentinho e a gente deita lá pra descansar. Uns quinze minutos depois chega o dono do carro. Ele é muito bravo. E fica mais bravo ainda quando vê a gente! Manda a gente sair. A tia paga ele pra ele deixar a gente ficar lá por uma hora. Ele aceita. A gente fica lá, na boa, dormindo por uma hora. Termina o prazo e ele nos expulsa de lá. Mas a chuva tava grossa e mais forte que nunca! A tia revira a bolsa pra pagá-lo por mais uma hora, mas aí... o dinheiro acabou! Aí a gente vai ter que ir embora!" Logo chegamos. O tio Geraldo disse, ao nos ver:"Mas vocês são muito  animadas! Saem até na chuva!"

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